Sindicato participa de Ato na Câmara, em defesa da Caixa 100% Pública
Sindicato participa de Ato na Câmara, em defesa da Caixa 100% Pública
gr0503151_1.jpg
No dia 25, foi realizado na Câmara dos Deputados, em Brasília, um ato em defesa da Caixa 100% pública, organizado pela Contraf-CUT, Fenae e pelo gabinete da deputada federal Erika Kokay (PT-DF).
Participaram do evento, representando o Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região, os diretores Elias Mussuline, Gilberto Caixeta, Renato Sousa e Sérgio Luis (Marola).
Após a realização de debates e apresentações sobre a situação do banco, os participantes definiram estratégias para defender a instituição pública e, dentre as principais deliberações, instituíram um comitê que contará com apoio das centrais sindicais para organizar novas mobilizações, unificar e fortalecer o movimento. Nesta sexta-feira (06), já está agendado a primeira reunião.
Para Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE - Caixa) o momento é propício para mobilização em defesa do caráter público da Caixa, visto que, há uma tendência do mercado de querer impor o neoliberalismo nas políticas do governo federal.
Segundo Maria Rita Serrano, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, o banco injetou R$ 689 bilhões na economia em 2014, representando mais de 13% do PIB. Além disso, foi o único banco a gerar emprego e a contratar mais de quatro mil empregados, enquanto os demais fecharam 8.390 vagas.
"Se houver abertura de capital, o país perderá um poderoso instrumento de política pública, que tem trazido resultados sociais e econômicos positivos", defendeu Maria Rita.
A CAIXA NÃO SE VENDE
Ao término do ato na Câmara foi aclamado o manifesto "A Caixa não se vende". Segundo o documento, devido às políticas do Governo Federal de inclusão social, de acesso à moradia, de planejamento urbano serem imple-mentadas principalmente pela Caixa, a manutenção do banco100% público é a ferramenta do Estado para atuar no mercado financeiro, reduzindo juros e o spread bancário.
"O movimento sindical bancário é contrário a qualquer tentativa de abertura do capital da Caixa, pois nossa posição é clara no sentido da defesa dos direitos e do emprego dos funcionários, além do papel social que este banco representa no País" informa Ivan Gomes , presidente do Sindicato.
Comentários recentes
Newsletter
Mantenha-se informado com nosso boletim online
Comentar