Rubem Novaes defende a privatização do BB

Para se ter uma ideia, o Banco do Brasil é  responsável por cerca de 65% do crédito agrícola e por 70% dos créditos concedidos para a agricultura familiar. Segundo dados do Plano Safra 2016-2017, sem os bancos públicos e o Pronaf, os agricultores teriam que pagar até 70% de juros ao ano, o que provocaria encarecimento dos alimentos que chegam à mesa do trabalhados. Com os bancos públicos e Pronaf, a taxa varia entre 2,5 e 5,5% ao ano.

Além disso, a eficiência do Banco do Brasil é comprovada. Segundo os Relatórios da Administração e Demonstrações Contábeis dos bancos, de 2015, a média de operações de crédito por agência do BB só ficava atrás da Caixa Econômica Federal. “Isso sem falarmos do Fies, que contribui para a entrada de milhões de estudantes na universidade; ou do fato de o BB e demais bancos públicos estarem presentes em cidades e regiões onde há pouca oferta de agências bancárias. Tirar este patrimônio das mãos do povo brasileiro é uma afronta àqueles que defendem o desenvolvimento do país e a redução das desigualdades”, completou Fukunaga.