Itaú: Movimento sindical conquista reajuste no PCR e bolsas de estudo

O valor do PCR pago em setembro de 2018 foi de R$ 2.662,66. Com a correção, em 2019 será de R$ 2.900,00. O valor será creditado em setembro de 2019, junto com a primeira parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). Com relação à bolsa de estudo, o teto passa a ser de R$ 410,00 por mês. Para 2020, os valores serão reajustados pela variação do INPC/IBGE, mas 1% de aumento real, conforme negociação da Campanha Nacional da categoria.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, a proposta apresentada é boa. “Nossa reivindicação é para que o PCR seja reajustado anualmente na mesma proporção do lucro do banco. Mas, o reajuste de 9% está bem acima da inflação. Os trabalhadores são recompensados com esse reajuste. Mas, nossa luta continua”, disse.

Jair ressaltou ainda que o PCR é um programa linear, que contribui com a complementação da renda dos mais de 80 mil bancários do Itaú. “Todos os funcionários serão contemplados por essa negociação realizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos por meio da COE”, concluiu.

Ivan Gomes, secretário geral do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região e funcionário do Itaú, informou que serão disponibilizadas  5.500 bolsas de estudo  para graduação, segunda graduação e pós-graduação, que terão reajuste de 5% no próximo ano.

‘‘Reforçamos que tanto a PCR quanto as bolsas são conquistas dos trabalhadores e de suas entidades representativas em anos de luta. Sabemos que o Itaú, diante do seu lucro exorbitante, resultado da dedicação dos funcionários, pode oferecer mais e continuaremos, como sindicato, lutando incessantemente, para que sempre avancemos em nossas conquistas’’ conclui  Ivan.