Defesa da democracia, da soberania nacional e dos direitos

"Defesa da Democracia, da soberania nacional e dos direitos.” Com esse tema, delegados representando bancários de todo o país no 5º Congresso Nacional da Contraf-CUT – entre os dias 6 e 8 de abril, em São Paulo – debateram estratégias de enfrentamento aos retrocessos pelos quais passa o Brasil. E deram exemplo de união ao eleger, por unanimidade, chapa única para a diretoria da entidade (foto ao lado).

“Estamos fazendo uma chapa única, num momento extremamente decisivo para o nosso país. Sabemos que temos nossas diferenças, mas tivemos a sabedoria de deixá-las de lado e mostrar que a nossa convergência é muito maior”, disse Juvandia Moreira, eleita presidenta da Contraf-CUT para a gestão 2018/2022.

Plano de Lutas – Foram discutidos temas importantes para a categoria como futuro do trabalho e avanços tecnológicos, sistema financeiro que queremos, organização dos trabalhadores do ramo financeiro e o Brasil que queremos.

Com base nesses debates, os delegados construíram um plano de lutas para 2018, que inclui a defesa da CCT e dos direitos dos bancários ameaçados pela reforma trabalhista de Temer; organização da categoria – que inclua também a organização dos trabalhadores do macrossetor –; defesa do emprego e dos bancos públicos. E ainda a organização e luta para a construção do país que queremos, com o desafio de defender a democracia e a soberania nacional que estão ameaçadas.

“Nossa luta também passa pelas eleições de 2018, que será um marco estratégico para a classe trabalhadora. O atual governo representa uma ruptura na democracia, com o objetivo de implementar uma agenda de retirada de direitos, entrega do patrimônio nacional, desmonte dos bancos públicos e das políticas públicas. A vida dos brasileiros tem piorado bastante desde o golpe. Cabe a nós, trabalhadores e trabalhadoras, lutar para eleger representantes que defendam um Estado efetivamente democrático, resgatar os direitos dos trabalhadores, que distribua renda e promova o bem-estar social. Significa reverter a retirada de direitos e a desarticulação do projeto neoliberal que tanto afeta os trabalhadores e especificamente a classe bancária”, disse Juvandia.

Defesa da democracia – Para a presidenta do Sindicato, Ivone Silva, o momento exige luta e resistência. “O que está acontecendo no país é o ataque à democracia. Essa diretoria nos próximos quatro anos terá de fazer a luta pela democracia, para que tenhamos eleições democráticas.

Resolução – Ao final do Congresso da Contrat-CUT, os delegados aprovaram uma resolução manifestando repúdio à prisão de Lula. “Reunidos em congresso gritamos em alto e bom som. Cada um de nós seremos Lula.”

Conheça a nova direção da Contraf-CUT:

Fonte: Bancários SP