COE debate fechamento de agencias e seguro saúde com o banco

25/01/2019 - 15:00

COE debate fechamento de agencias e seguro saúde com o banco

Manutenção dos empregos e melhorias no seguro saúde foram destacados como prioridade pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco em reunião com a direção do banco, realizada na manhã̃ do dia 11 de dezembro, na Cidade de Deus, em Osasco. Os representantes dos trabalhadores cobraram explicações sobre a reestruturação do banco, que tem gerado o fechamento de unidades. A ideia é garantir o emprego e a realocação dos trabalhadores destas agências. O dirigente do banco garantiu que não haverá́ demissões em massa e que os trabalhadores serão remanejados.

“É importante que o banco tenha assumido o compromisso de preservar os empregos, dando oportunidade a todos os trabalhadores lotados nas agências que serão fechadas até́ 2019”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco e presidente da FETRAFI/MG.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram um calendário de reunião nas federações, com objetivo de solucionar os problemas com o Plano de Saúde e Dental. Eles destacaram que os funcionários têm plano inferior ao que é oferecido no mercado. Foi relatado problemas como a dificuldade do retorno profissional quanto ao credenciamento; redução dos serviços e da rede credenciada, a dificuldade de aprovação de alguns exames e o site desatualizado. O banco definirá o calendário de reuniões com cada federação, a partir de fevereiro de 2019.

A direção do banco se comprometeu a apresentar detalha-damente, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Contínua de Adesão de Trabalho. O banco não se opôs a assinar o termo de adesão voluntária da cláusula 54 da CCT, que trata de requalificação e realocação profissional, junto com os demais bancos que compõem a mesa unificada da Fenaban.

A reunião ainda debateu os demais pontos da minuta de reivindicações específicas do banco, como plano de remuneração, plano de saúde para aposentados, bolsas auxílio educação e incentivo à cultura.

“Alguns itens da minuta já́ foram atendidos, como o uso da gravata, a não proibição do uso de barba, além de outros já́ contemplados na CCT dos bancarios. Porém, existe reivindicações históricas que continuaremos insistindo com o banco. É importante nos organizarmos cada vez mais. Temos uma conjuntura difícil e só nossa unidade garantirá novas conquistas”, finalizou Magaly.

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