BENEFÍCIOS NÃO SÃO DADOS, SÃO CONQUISTADOS

Essa percepção equivocada é evidenciada em sites como o I Love Mondays, que permitem que funcionários avaliem anonimamente condições de trabalho e remuneração das empresas. No site, alguns bancários chegaram a dar como exemplo das “benesses” PLR, plano de saúde, auxílio-creche e tíquetes. 

Todos os direitos citados são conquistas históricas da categoria, previstos na nossa Convenção Coletiva de Trabalho [CCT], que 

é nacional e válida para todos os bancos, e reajustados a cada Campanha Nacional Unificada dos Bancários. Uma prova óbvia de que não são benefícios oferecidos pelos bancos é o fato de que esses direitos são os mesmos em todas as instituições financeiras. E para isso, teve muita luta e muita resistência por parte dos bancos. “Isso, os bancos não contam quando fazem propaganda de que estão entre as melhores empresas para trabalhar. Na verdade são os bancários que estão entre as mais organizadas e combativas categorias”, destaca Ivan Gomes Caetano, presidente do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região

Campanha 2018 – No entanto com a reforma trabalhista, todas essas conquistas estão ameaçadas, uma que se destaca é o fim da ultratividade - dilação da validade da vigência da nossa convenção coletiva de trabalho. Isso ocorre o tempo necessário para a aprovação e a vigência de um acordo. O acordo atual é válido até 31 de agosto, por isso, foi apresentada aos bancos a proposta de um pré-acordo para assegurar os direitos até a assinatura de nova CCT. Outras preocupações são: garantir validade da 

CCT para todos os bancários, independentemente da remuneração, defender empregos, bancos públicos, e aumento real.