Bancários não trabalharão aos Bancários

09/12/2019 - 14:30

Bancários não trabalharão aos Bancários

O Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negociaram por quase 10 horas na terça-feira 26 sobre a proposta que neutraliza os efeitos da MP 905. O Comando garantiu a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, que não haverá aumento de jornada e que a PLR continuará sendo negociada com os sindicatos. 

O trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com o movimento sindical, como é hoje.

No início das negociações, o Comando apresentou uma proposta de aditivo à CCT que garante os direitos, a jornada e impede a redução salarial da categoria. Os bancos propuseram a implementação do texto da MP 905, contrariando o que está previsto 

na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Mas, por sua vez, o Comando, por sua vez, deixou claro que não poderia fazer um acordo deste, pois seria reabrir as 

negociações de termos já negociados e definidos em acordo nacional.

“Aceitar as mudanças propostas pela Fenaban seria desconsiderar o valor de nossa mesa de negociações. Negociamos uma Convenção Coletiva e os bancos vão no governo e pedem uma medida provisória? Deve haver respeito à mesa de negociação por ambos os lados”, disse Juvandia. “O que queremos é manter o que firmamos em nosso acordo de dois anos”, completou.

“Essa MP é um verdadeiro balaio de gato em termos de legislação, pois junta numa mesma medida provisória o texto sobre a criação da Carteira de Trabalho Verde e Amarela e embute inúmeros artigos que alteram a CLT, inclusive vários que já foram rejeitados recentemente pelo Congresso e que trazem prejuízos aos trabalhadores”, afirma Ivan Gomes, Secretário Geral do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região.

Apesar do Comando Nacional dos Bancários ter  conseguido barrar os efeitos desta MP, a nossa luta continua até sua derrubada, pois há outros pontos, como a taxação do seguro-desemprego, que podem afetar a vida dos trabalhadores bancários", complementa Ivan Gomes.  

 

 

 

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