Agentes do mercado vão controlar Banco do Brasil
Agentes do mercado vão controlar Banco do Brasil
As indicações de nomes do mercado para o Conselho de Administração do BB, não pegaram nada bem. Foram indicados seis representantes do mercado financeiro, o que reforça o direcionamento privatista e neoliberal que o banco público está adotando no governo Bolsonaro.
Os indicados são ligados a bancos privados e fintechs, o que gera conflito de interesses e pode prejudicar a instituição pública: Guilherme Horn (Accenture), Luiz Fernando Figueiredo (Mauá Capital), Luiz Serafim Santos (UBS Capital e Bank of Boston), Marcelo Serfaty (G5 Partners, Pactual, Fiducia Asset), Ricardo Pinho (Oi e Petrobras) e Waldery Rodrigues (Secretário da Fazenda).
Após o Comitê de Remuneração e Elegibilidade (Corem) do Banco do Brasil adiar a aprovação do nome de Luiz Fernando Figueiredo, sócio e CEO da Mauá Capital, para a presidência do Conselho de Administração, devido a análise de possíveis interesses conflitantes, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitou esclarecimentos do banco sobre a indicação de Figueiredo e outros nomes do mercado.
O CVM aponta que Guilherme Horn, Marcelo Serfaty, Beny Parners e Maurício Graccho também exerceram atividades de gestão de recursos de terceiros e, portanto, questiona o banco se a indicação desses nomes passou pelo mesmo processo de análise de conflitos de interesses que o de Figueiredo.
‘‘É um absurdo, esses novos diretores terem acesso a informações privilegiadas e possivelmente não garantirem o devido sigilo dos dados estratégicos’’, afirma Lara Mattos, funcionária do BB e diretora do Sindicato.
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