13,1 milhões de desempregados

01/04/2019 - 15:30

13,1 milhões de desempregados

A taxa de desemprego subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, com um número estimado de 13,098 milhões de desempregados, informou na sexta-feira 29, o IBGE. Em dezembro, estava em 11,6% – em comparação com fevereiro de 2018, ficou estável (12,6%). São 892 mil desempregados a mais em três meses, crescimento de 7,3%, enquanto o total de ocupados encolheu 1,1% (menos 1,062 milhão). O desalento e o total de pessoas fora da força de trabalho foram recordes.

A última vez que a taxa esteve abaixo de dois dígitos foi em janeiro de 2016, ainda no período pré-impeachment: 9,5%. Atualmente, está três pontos acima. Se no período posterior à "reforma" trabalhista, o desemprego não aumentou significativamente, também não cedeu. O que cresce continuamente é a informalidade no mercado.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados comprovam que arrocho salarial e retirada de direitos não geram emprego e renda como tanto o ex-presidente, o ilegítimo Michel Temer (MDB) quanto o atual, Jair Bolsonaro (PSL), querem fazer os brasileiros acreditarem.

“Temer garantiu que a reforma Trabalhista geraria 8 milhões de empregos em dois anos, a equipe econômica de Bolsonaro disse que a reforma da Previdência pode gerar outros milhões de empregos. Não é verdade. As  reformas só beneficiam empresários e banqueiros. Para o trabalhador resta o desemprego, o desalento e a falta de perspectivas.

Quanto mais direitos eles tiram, quanto mais arrocham salários, como essas propostas de Bolsonaro de acabar com a Política de Valorização do Salário Mínimo e Reforma da Previdência menos empregos serão gerados’’, afirma Vagner. 

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