Mercantil admite e se retrata por Assédio Moral
Mercantil admite e se retrata por Assédio Moral
Após ser denunciado por prática de assédio moral devido à divulgação, via e-mail, de uma listagem com o ranking de vendas dos funcionários, o banco Mercantil do Brasil admitiu o erro e se retratou pelo ocorrido.
O banco publicou em seu sistema interno nota de orientação sobre a divulgação de campanhas e programas de incentivo, dois dias depois da reunião com o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Após o Sindicato ter denunciado e exigido a retratação, o fim do assédio moral e da divulgação de ranking, o banco firmou compromisso de impedir que novas ocorrências como essa se repitam.
No e-mail, enviado em abril, além de constar a listagem haviam expressões desrespeitosas que estimulavam a competição entre os funcionários. Essa divulgação infringiu a cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2012/2013, que veda a exposição de ranking.
Durante a reunião, os dirigentes reivindicaram o acesso e acompanhamento dessa e de todas as demais comunicações emitidas aos bancários envolvidos. Além disso, foi questionado ao banco sobre as políticas de prevenção ao assédio moral e, em resposta, o mesmo afirmou abordar o tema em treinamentos de Recursos Humanos (RH) e através de atividades de conscientização.
Na oportunidade, nova denúncia foi realizada. Segundo os representantes dos bancários, o Mercantil está encaminhando seus demitidos para a Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) da Federação pelega, da rua Sergipe, desrespeitando a autoridade e representatividade do Sindicato. Para tratar desse novo problema, outra reunião poderá ser agendada no STRE que já encaminhou a denúncia para a fiscalização.
O Mercantil tem descumprido os acordos firmados com a categoria além de ignorar os sindicatos. É uma grande conquista obter uma retratação do banco, e isso motiva os dirigentes sindicais a persistir defendendo a pauta e os interesses trabalhistas em busca de mais conquistas. A valorização dos sindicalistas e funcionários do banco é um direito que deve ser respeitado por qualquer instituição financeira.
“Esse tipo de atitude dos gestores do banco, que desrespeita a convenção coletiva, os bancários, e são práticas antissindicais, serão fiscalizadas e denunciadas pelos sindicatos todas as vezes que acontecerem. Esperamos que isso não se repita ”, declarou Sérgio Luis (Marola), diretor do Sindicato e funcionário do banco.
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