Jane tem mais de três décadas de dedicação ao banco e o trabalho duro, que começou ainda no Banco Nacional como conferente, passando pelo Unibanco, resultou em doença ocupacional. Mesmo assim foi demitida, sem qualquer justificativa, em outubro do ano passado. Aos 49 anos, com uma filha adolescente, teve a renda da família reduzida ao salário do marido, que é policial militar, em um momento difícil para a economia do país e de grave crise de saúde pública.

Mas apesar da preocupação durante os meses em que esteve fora do banco, Jane conta que nunca perdeu a esperança e que o apoio do Sindicato foi fundamental para manter a confiança e a serenidade.

“No mesmo dia da demissão procurei o Sindicato e fui muito bem atendida. Eles me deram todo o suporte e, muito mais que companheiros como bancários, foram amigos. Isso foi importante porque a demissão era algo que eu não esperava depois de tantos anos de dedicação, mas estive sempre em oração, com fé na vitória da Justiça”, disse Jane, feliz com o retorno e com a recepção dos colegas do trabalho.