25/10/2015 - 13:00

ASSEMBLEIA GERAL ESTRAORDINÁRIA DOS EMPREGADOS DOS BANCOS PÚBLICOS E PRIVADOS

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Patos de Minas e Região, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 22.228.324/0001-14, Registro sindical nº 24260.002905/90-14, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral  extraordinária   que  se   realizará no dia 26/10/2015, às 18:00horas, em primeira convocação, e às 18:30horas em segunda convocação, no endereço à Rua Juca Mandu, 147, centro em Patos de Minas (MG), para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

 

1. Avaliação e deliberação sobre contrapropostas apresentadas pela FENABAN, Banco do Brasil S/A e Caixa Econômica Federal;

2. Deliberar sobre desconto assistencial a ser descontado de todos os bancários beneficiários pelos referidos acordos;


Patos de Minas (MG), 25 de outubro de 2015.

Ivan Gomes Caetano

Presidente

 

Veja abaixo as propostas apresentadas

Proposta de reajuste: 10% no salário; 14% no vale

O índice de 10% valeria também para PLR e piso. Os 14% seriam para os vales refeição e alimentação. Prevê, ainda, entre 63% e 72% de anistia dos dias parados. 

Uma das mais fortes greves da categoria bancária conseguiu dobrar os banqueiros. A federação dos bancos admitiu que a mobilização rompeu a resistência das instituições financeiras que durante quase um mês insistiram em apresentar propostas com índices que sequer repunham a inflação de 9,88% (INPC) e impunham perdas para a categoria. 

SEEB SP


Assim, na sexta-feira 23 (foto) a Fenaban fez sua proposta final: reajuste de 10% para salários, piso, PLR, e de 14% para os vales alimentação e refeição e para a 13ª cesta (confira detalhes nas tabelas).

Era o 18º dia de greve e até então todas as propostas apresentadas pelos bancos estavam abaixo da inflação e impunham perdas aos trabalhadores: 5,5% mais abono de R$ 2.500 em 25 de setembro; depois 7,5% e 8,75% na última semana, para finalmente chegar aos 10% diante da inflação de 9,88% (INPC).

Dias parados – A Fenaban também tentou fazer com que os trabalhadores pagassem ou compensassem todos os dias paralisados durante a greve. O Comando Nacional dos Bancários não aceitou e isso fez com que as negociações se arrastassem por toda a sexta-feira. A rodada foi interrompida por volta de 23h30 e somente no sábado à tarde os bancos cederam.

Assim, caso a proposta seja aceita, a negociação garantiu que não haverá desconto dos dias e a compensação resultaria em abono de 63% dos dias parados para quem faz jornada de seis horas e de 72% dos dias para quem faz oito horas. A compensação, seja para quem fez os 14 dias úteis de greve ou menos seria de, no máximo, uma hora por dia, entre 4 ou 5 de novembro (quando o acordo, caso aprovado, será assinado) até 15 de dezembro. De acordo com a Fenaban, essa proposta só vale para ser apreciada nas assembleias de segunda-feira.

Saúde – Os bancos apresentaram um termo de entendimento a ser assinado entre os seis maiores bancos e o movimento sindical bancário com mesas específicas para tratar de ajustes na gestão das instituições de modo de reduzir as causas de adoecimento e afastamento. As comissões de empresa acompanharão para garantir a melhoria das condições de trabalho.

Vitória da luta – “Esse resultado foi alcançado graças à pressão dos trabalhadores, que não podem ser punidos pelo seu direito à mobilização”, afirma a presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando. “A proposta apresentada representa mais um ano em que os bancários conseguirão garantir seu poder de compra. Estamos num ano de recessão, não crescimento, desemprego maior, com categorias fechando acordos até abaixo da inflação. Diante desse cenário a luta dos bancários representa uma vitória contra os bancos que queriam impor perdas à categoria”, ressalta a dirigente.

Com esse índice, em 12 anos a categoria vai acumular 20,83% de ganho real nos salários e 42,3% nos pisos. “Em função disso, os bancos tentaram impor perdas à categoria e foram derrotados pela forte mobilização dos trabalhadores. E ainda queriam impor penas aos trabalhadores por uma greve que eles levaram a categoria a fazer. Não aceitamos e os bancários que lutaram estão de parabéns. Todo o resultado veio da força da nossa luta, da nossa resistência”, reforça a presidenta do Sindicato de São Paulo.

O vale refeição subiria para R$ 29,64 por dia, com reajuste de 14% e 3,75% de ganho real.

O Comando avalia que não haverá mais avanços por parte da Fenaban e recomenda a aceitação da proposta. “O risco de continuar a greve agora pode significar regredir em relação principalmente aos dias parados.”

 

Fonte: SEEB SP

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