Sindicato repudia aumento da Selic
Sindicato repudia aumento da Selic
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O Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região repudia a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que, no último dia 29, elevou a taxa básica de juros (Selic) de 7,5% para 8% ao ano.
Mesmo com a divulgação do pequeno crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, apenas 0,6%, o Banco Central, responsável pelo Copom, mais uma vez cedeu à pressão do mercado financeiro e, na contramão do aquecimento econômico, aumentou os juros mesmo com a inflação controlada.
Com a nova taxa, além de uma desaceleração econômica outros prejuízos serão ocasionados, como por exemplo: o acesso ao crédito, o consumo e a geração de emprego.
Assim como afirmou o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, entendemos que “o Brasil precisa de juros menores para transformar crescimento em desenvolvimento econômico”.
Até mesmo outras nações como a Índia, que fica 3 posições atrás do Brasil na escala das maiores economias do mundo, está reduzindo suas taxas para estimular um aquecimento.
A grande expansão iniciada no Brasil em 2010 ocorreu porque, mesmo a economia já se recuperando, a política de estímulo foi mantida, possibilitando crescimento, com destaque para o aumento da classe C, e relevância do país até mesmo no mercado internacional.
Colocar entraves nesse momento ocasionará um desestímulo ao investimento, e todo o esforço para fortalecer a economia nos últimos 3 anos será desperdiçado.
Contrassenso
Enquanto o Copom eleva a taxa básica da Selic, que tem repercursão em toda a economia, encarecendo os juros cobrados da população e das empresas, o Ministério da Fazenda reduz de 6% para zero o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa. Sob a justificativa de reduzir a volatilidade nos mercados e criar melhores condições de ingresso de recursos externo, o Governo atende aos interesses dos mercados financeiros nacional e internacional, dos quais a ganância não tem limites.
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