Retrospectiva 2013

04/02/2014 - 17:30

Retrospectiva 2013

Confira os principais acontecimentos do ano de 2013.

Janeiro

O ano de 2013 já começou com conquistas para os trabalhadores, com a isenção de Imposto de Renda (IR) no recebimento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de até R$ 6 mil.

Essa conquista só foi possível, devido à luta das  entidades sindicais das categorias dos bancários, químicos, metalúrgicos e petroleiros, que reuniram 220 mil assinaturas (158 mil bancários) em um abaixo-assinado, posteriormente, encaminhado ao Congresso Nacional e ao Governo Federal. Com o direito garantido, disponibilizou-se mais renda para os trabalhadores, favorecendo o aquecimento econômico do país.

Fevereiro

Em 1º de fevereiro teve início a gestão da nova diretoria do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas, presidida por Ivan Gomes Caetano, e eleita para o triênio 2013/2016 com 98,12% de aprovação.

Em pronunciamento, o novo presidente declarou que a postura da diretoria é lutar pela defesa do bancário, mas também, abranger o âmbito cidadão buscando o respeito aos direitos dos usuários e clientes, defendendo todos dos abusos cometidos pelos bancos.

Março

Grandes manifestações, como a 7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, representaram a força da classe trabalhadora. Com mais de 50 mil manifestantes de diversas categorias do país, a marcha tomou a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

As principais bandeiras do movimento abrangeram  a pauta da classe, a luta feminista por igualdade, fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, 10% do PIB para educação, entre outros.

Ao término da marcha, a presidenta Dilma Roussef recebeu os representantes sindicais e assinou um decreto regulamentando a Convenção 151 da OIT, que prevê negociação coletiva para trabalhadores do setor público, uma das bandeiras defendidas durante as mobilizações.

Abril

Um estudo do Pro-grama das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) destacou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) como exemplo de vitória, no campo laboral, para o mundo.

O PNUD, que pertence a Organização das Nações Unidas (ONU), registrou a CUT e os sindicatos setoriais como organizações resistentes, que fortaleceram suas ações coletivas combinando greves e negociações. A ONU ainda apontou que a atividade desempenhada pela Central “talvez tenha sido o único exemplo de resistência vitoriosa da classe trabalhadora a escala global”.

Maio

Maio foi marcado pela Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários do Bradesco, que  mobilizou os bancários em busca de respeito, dignidade, fim das demissões e melhores condições de trabalho.

A campanha fez alusão ao bancário como um homem de lata, fazendo uma crítica direta ao slogan do banco que fala ser feito para gente de verdade mas, contraditoriamente, submete seus funcionários à situações precárias, o que leva à interpretação de que os mesmos não são vistos como gente, mas como verdadeiros homens de lata descartáveis.

Junho

A fim de regionalizar e abranger as demandas específicas da categoria foi realizado, em junho, a 15ª Conferência Estadual dos Bancários de Minas Gerais, quando foram promovidas palestras e debates em grupos temáticos, responsáveis por embasar as discussões das propostas, posteriormente, levadas à Conferência Nacional.

Vários diretores, além do presidente do Sindicato, Ivan Gomes, participaram do evento representando os bancários de Patos de Minas e Região.

Julho

Após ser denunciado, em Abril, por prática de assédio moral devido à divulgação, via e-mail, de uma listagem com o ranking de vendas dos funcionários, o banco Mercantil do Brasil admitiu o erro e se retratou pelo ocorrido. Além disso, publicou nota de orientação sobre a divulgação de campanhas e programas de incentivo e comprometeu-se a impedir novas ocorrências como essa.

Outro evento importante, foi a realização da 15ª Conferência Nacional dos Bancários quando, após a promoção de painéis e debates, foi definida a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2013.

Agosto

Inicia a luta contra dois projetos de lei (PL 4330 e PLS 87) que regularizam a terceirização de forma indiscriminada, e preca-rizam as condições de trabalho.

Sindicatos e Centrais se unem, em manifestações pelo país, a fim de barrar ambos os projetos.

Ao final do mês, foi realizado no Espaço Verde a confraternização anual em comemoração ao dia do Bancário que, neste ano, foi promovida como festa baile.

Setembro

A luta contra a terceirização se intensifica. Sindicatos e centrais se reúnem em Brasília com cerca de 3.200 manifestantes e se concentraram no Congresso Nacional. Com a pressão, a votação dos projetos de lei foi cancelada. 

Paralelamente, os bancários deram sequência a Campanha Nacional 2013 e iniciaram as manifestações e greves, após a Fenaban apresentar uma proposta insuficiente e provocativa de 6,1% de reajuste (sem aumento real).

Outubro

Após 23 dias da maior greve dos últimos 20 anos,  os bancários paralisaram mais de 14 mil agências, centros administrativos e call centers no país.

Em Patos de Minas, quase 100% das agências, de bancos públicos e privados,  aderiram ao movimento, havendo também grande adesão nas cidades da base.

A força e unidade garantiu à categoria, pelo 10º ano consecutivo, aumento real e novos avanços.

Novembro

Em 2012, o Sindicato ingressou ação contra o BB visando o respeito à jornada de 6 horas diárias para os funcionários. Recentemente, a Justiça do Trabalho publicou sentença parcialmente favorável, reconhecendo o direito a alguns cargos. Contra a sentença cabe recurso, o que já está sendo providenciado.

O Sindicato também cobrou esclarecimentos por parte do BB e da Caixa acerca de denúncias sobre assédio moral, estagnação na convocação de concursados e práticas antissindicais. As Superintendências Regionais de cada banco prestaram explicações e se comprometeram a verificar as denúncias.

Dezembro

Morre aos 95 anos Nelson Mandela, símbolo de democracia, liberdade, igualdade de direitos e referência mundial por sua luta contra a segregação racial na África do Sul - o Apartheid - que vigorou no país de 1948 a 1993.

O seu legado inspira o movimento sindical a continuar na luta contra as desigualdades.

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