Resistência e repúdio às reformas de Temer
Resistência e repúdio às reformas de Temer
A greve geral e as manifestações do dia 28/04 e os atos do Dia do Trabalhador (01/05) realizados pelos sindicatos e centrais sindicais em todo o País deram o recado de repúdio ao governo de Michel Temer e às reformas que este vem propondo para o País.
Trabalhadores, estudantes, artistas, representantes de movimentos sociais e sindicais deram um forte recado de insatisfação aos parlamentares sobre as reformas trabalhistas e da previdência que tramitam no Congresso Nacional.
Em Patos de Minas realizamos, na parte da manhã, um grande ato de protesto, com uma passeata pelas ruas centrais e finalizando no coreto municipal. Nas cidades da região também houve paralisações e protestos.
O Senado abriu uma consulta pública, por meio da plataforma on-line ecidadania, para que as pessoas opinem sobre o projeto de lei ‘‘reforma’’ trabalhista
(PLC 38/2017), que tramita na Casa. Os números revelam ampla rejeição. Até o fechamento desta edição, 25.224 pessoas (95% do total) se manifestaram contra a proposta e 1.273 a favor.
Após reunião em Brasília, das centrais sindicais com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido na Casa, na tarde do dia 3, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que o recado dado aos senadores é claro. “Viemos dizer a Câmara, que Rogério Marinho (PSDB-RN, autor do substitutivo da reforma trabalhista) e seus seguidores já decretaram seu fim quando propuseram as mudanças contra a vontade da opinião pública. Já deixaram claro que não voltam em 2018 para serem parlamentares", afirmou, em entrevista coletiva após a reunião.
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