Redução no valor da TED
Redução no valor da TED
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Bancos diminuem o valor, mas não isentam a tarifa
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anun-ciou, no último dia 21, a redução do valor mínimo para Transferência Eletrônica Dispo-nível (TED), que caiu de R$ 2 mil para R$1mil.
Mesmo com a redução do valor da TED, os bancos continuam cobrando tarifas para realizar a operação de transferência.
Há dois anos o movimento sindical tem cobrado a isenção dessas tarifas a fim de diminuir a circulação de dinheiro na praça, uma vez que, para não pagar os altos valores cobrados, muitos clientes preferem sacar o dinheiro nas agências e acabam sendo vítimas do crime “saidinha de banco”.
A medida colabora mas não é totalmente eficaz para combater esse tipo de crime, que teve um aumento de 16,3% no número de ocorrências, em comparação a 2011, conforme pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT em parceria com a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e com o Departamento Inter-sindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Os dirigentes sindicais apontam que, para solucionar esse problema, os bancos devem isentar as tarifas e investir mais em segurança, instalando: biombos entre a fila de espera e os caixas, divisórias individualizadas entre os caixas, portas giratórias antes do autoatendimento, câmeras de segurança com monitoramento em tempo real e vidros blindados nas faixadas.
“Creio que essa medida ajuda , em parte, a diminuir o número de ocorrências do crime ‘saidinha de banco’, mas sem isenção da tarifa e investimentos em segurança bancários e clientes continuam rendidos à violência”, declarou Lara Mattos, diretora do Sindicato.
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