´O PLS 555 não vai passar, vamos derrotá-lo´, afirma Maria Rita Serrano

01/03/2016 - 13:30

´O PLS 555 não vai passar, vamos derrotá-lo´, afirma Maria Rita Serrano

Em agosto de 2015, ao consultar projetos que envolviam a Caixa no Congresso Nacional, a representante dos empregados no Conselho de Administração do banco, Maria Rita Serrano, levou um susto. Ela, que também é dirigente sindical da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários do ABC, descobriu que estava na iminência de ser votado o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, de autoria do senador tucano Tasso Jereissati. Sem qualquer debate com a sociedade ou entidades de trabalhadores, previa nada menos que o fim das empresas 100% públicas, já que todas se tornariam sociedades anônimas.

Além disso, outros itens mereciam questionamento, inclusive jurídico. Rita, que já integrara a campanha pela Caixa 100% Pública entre 2014 e início de 2015, escreveu então um artigo sobre os perigos desse PLS, desconhecido até de parlamentares, e levou adiante o alerta: com o apoio decisivo da Contraf-CUT e da Fenae.

Em alguns meses um movimento nacional de resistência se criou, reunindo dezenas de entidades. “O PLS 555 não vai passar”, destacou ela, que se tornou coordenadora do recém-criado Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.

Informa que foram realizados alguns atos em Brasília DF, seguidos de audiência pública. Em 12/11/2015 houve um debate com a presença de várias categorias e, em janeiro, no dia 27, um grande seminário criou o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, que foi indicada como coordenadora. Já houve um dialogo com os ministros Nelson Barbosa, quando estava no Planejamento; com o do Trabalho e Previdência, Miguel Rosseto e com Jaques Wagner, da Casa Civil. O corpo a corpo com os senadores vem sendo constante e já há adesão de aproximadamente 30 deles.

Maria Rita informa que o PLS 555 retornará à pauta a partir de 1º de março no Senado. Segundo ela é importante que cada entidade planeje ações para para fortalecer a resistência. A organização dos comitês estaduais é fundamental e a pressão na base parlamentar e junto a prefeitos e governadores também. Serrano anuncia que o movimento sindical organizará um grande ato dentro do Senado na primeira quinzena de março. O PLS 555 não passará, porque nós vamos derrotá-lo.

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