Negativas e nenhuma proposta

06/09/2016 - 16:45

Negativas e nenhuma proposta

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Mauricio Morais/Seebsp

Não à incorporação de escriturários ao Plano de Cargos e Remuneração (PCR), não à adoção do índice de 6% nas faixas da carreira de antiguidade, não para novas contratações, não também para o pagamento de Verba de Caráter Pessoal (VCP) para funcionários envolvidos em processos de reestruturação. Essa avalanche de negativas marcou a postura do Banco do Brasil na segunda rodada de negociação específica da Campanha 2016, na manhã do dia 30 de agosto, em São Paulo. Ainda não há data para nova rodada. 

“Tínhamos a expectativa de que o banco viria com disposição de negociar e que apresentasse proposta global às reivindicações. Mas o que ocorreu mostra claramente que os trabalhadores terão de se mobilizar para forçar o BB a mudar de postura”, afirma o  integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

BB Digital – Também foi negada a adoção da Norma Regulamentadora 17 para os trabalhadores do BB Digital que estabelece, entre outras medidas, pausa de dez minutos a cada 50 trabalhados.

Os dirigentes sindicais apontaram também que o BB Digital está sendo usado como forma de ameaça de descomissionamento e cobraram providências para melhorar as condições de trabalho, principalmente para os que têm jornada até as 22h. O BB não respondeu aos argumentos, e ainda afirmou que não fará o pagamento de substituições de trabalhadores que ocupam esporadicamente cargo de superior hierárquico. Além disso, que será mantido o descomissionamento por ato de gestão.

Economus – Foi recusada, ainda, negociação específica sobre a situação deficitária do Economus (responsável pela previdência complementar e assistência à saúde dos funcionários oriundos da Nossa Caixa).

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