Itaú recolhe agenda que comemora a ditadura
Itaú recolhe agenda que comemora a ditadura
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Após distribuir uma agenda 2014 para seus correntistas, em que constava na data de 31 de março como contexto festivo: "aniversário da Revolução de 1964", blogs, redes sociais e sites de notícias relembraram a intensa participação do banco Itaú como um dos prováveis financiadores do golpe de Estado que depôs o presidente João Goulart.
O fato gerou grande polêmica nos últimos dias, visto que, classificar o golpe como revolução é algo comum aos militares e apoiadores da conspiração, à época e ainda hoje, para defender o golpe que implementou um regime autoritário durante 21 anos.
Diante do mal-estar, o Itaú anunciou, no dia 20, que já estava recolhendo as agendas ainda não distribuídas, afirmando que "a inclusão da frase foi equivocada, em nada reflete o DNA e as crenças do Itaú ... o banco nunca pretendeu defender uma posição política no conteúdo entregue aos correntistas", lamentando assim o desconforto gerado.
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