Funcef não se posiciona sobre ação de regresso contra a Caixa
Funcef não se posiciona sobre ação de regresso contra a Caixa
Mesmo após cobrança da Contraf-CUT, da CEE/Caixa e da Fenae, instituição se mantém em silêncio.
Silêncio. É assim que a Funcef se mantém em relação às solicitações feitas no final de 2015 pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), pela Fenae e Contraf-CUT. Postura que não ajuda, sobretudo levando em consideração que o fundo de pensão passa por um momento preocupante, que requer total transparência e diálogo constante com os participantes.
Em ofício enviado no dia 16 de dezembro, as entidades reivindicaram que os participantes e assistidos do REG/Replan Saldado e Não Saldado sejam devidamente esclarecidos e consultados, por meio de um plebiscito, sobre qual regra será utilizada para o equacionamento do déficit do referido plano de benefícios. O documento foi endereçado aos presidentes da Fundação, Carlos Caser, e do Conselho Deliberativo, Joaquim Lima de Oliveira.
“Depois que saíram as novas regras sobre solvência dos fundos de pensão no Brasil, o clima de apreensão se agravou. São 64 mil pessoas no REG/Replan, que serão impactadas diretamente”, disse o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa, acrescentou: “Esses participantes terão que pagar metade do valor a ser equacionado. Por isso, devem estar bem informados e ter o direito de decidir como vai ocorrer esse processo”.
Já em documento encaminhado a Caser e Joaquim Lima no dia 23 de dezembro, Contraf/CUT e CEE/Caixa externaram apoio irrestrito ao voto de Antônio Luiz Fermino, conselheiro deliberativo eleito, que propõe o ajuizamento de ação de regresso da Funcef contra a Caixa.
O objetivo é pleitear o ressarcimento de valores provisionados para pagamento de contencioso judicial.
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