Fenaban rejeita as reivindicações dos bancários
Fenaban rejeita as reivindicações dos bancários
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Nas duas primeiras rodadas de negociações do Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, com a Fenaban, realizadas entre os dias 08 e 16 de agosto, os bancos se posicionaram intransigentes, rejeitando as reivindicações dos trabalhadores.
Mesmo sendo confrontados pelos dirigentes sindicais, que enfatizaram a inviabilidade de um acordo que não solucione o problema das metas abusivas e do assédio moral, os bancos deixaram claro a preocupação apenas com a gestão dos lucros.
Ante de entrar no tema emprego, dentre as reivindicações apresentadas na primeira rodada, o movimento sindical pressionou a Fenaban na tentativa de obter respostas para as principais demandas relacionadas a saúde, sendo:
- proibição de torpedos e emails enviados pelos gestores aos bancários para cobrança de metas;
- reduzir de 60 para 40 dias o prazo para os bancos responderem às denúncias de assédio moral encaminhadas pelos sindicatos;
- medidas de prevenção contra sequestros;
- melhoria da assistência às vítimas de assaltos e sequestros;
- manutenção do plano de saúde e odontológico para aposentados;
- folga de cinco dias por ano (abono assiduidade);
- acabar com o prazo de 120 dias para adiantamento de salário aos bancários com alta do INSS, mas considerados inaptos pelos bancos.
Porém, a Fenaban chegou a alegar que essas reivindicações não estão “no radar” dos bancos.
Mesmo assim, os representantes sindicais ainda cobraram o atendimento das reivindicações como: garantia de emprego; proibição das demissões imotivadas; fim da rotatividade; respeito à jornada de 6h para todos e manutenção da remuneração em caso de descomissionamento ou perda de gratificação. Mas, a Fenaban continuou resistente.
O único avanço obtido na segunda rodada, trata-se da proposta do Comando em realizar uma pesquisa sobre adoecimento crescente da categoria. Os bancos propuseram criar um grupo de trabalho bipartite com a participação de especialistas para discutir o afastamento dos bancários por razões de saúde, o início dos debates será definido na terceira rodada de negociações com o banco.
Ao ser cobrado sobre segurança bancária, a Fenaban agendou reunião da mesa temática para o dia 20, em São Paulo, quando serão apresentados as estastísticas de assaltos a bancos no primeiro semestre de 2013, conforme estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
#vempraluta BANCÁRIO (A)!
Diante da negativa da Fenaban somente a mobilização nos garantirá avanços. No dia 22, todos os bancários devem participar do Dia Nacional de Luta em defesa da pauta da categoria e dos trabalhadores.
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