Falta de segurança nos bancos causa 32 mortes no 1º Semestre
Falta de segurança nos bancos causa 32 mortes no 1º Semestre
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O lucro acima da vida tem sido a prioridade dos bancos que, por realizar baixos investimentos em segurança - em média apenas 6% do lucro - tem causado aumento no índice de mortes em casos de roubos a bancos em todo o país.
Segundo a Pesquisa Nacional de Mortes em Assaltos envolvendo Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), somente no 1º semestre deste ano já foram registradas 32 mortes, o que representa um aumento de 6,7% em comparação ao mesmo período de 2012 e de 39,1% em relação ao mesmo período de 2011.
O estado de São Paulo continua liderando o número de casos (37,5%) e Minas Gerais é o quarto em ocorrências (6,25%). A "saidinha de banco" representou 62,5% dos tipos de crime mais praticados, seguido de assalto a correspondentes e ataques a caixas eletrônicos, cada um responsável por 12,5% das vítimas fatais, sendo os clientes alvos de 68,8% dos assassinatos.
"Esse crime começa dentro do banco e, para preveni-lo, é preciso impedir a ação dos olheiros na hora do saque de clientes. Uma das medidas é a instalação de biombos entre a fila de espera e os caixas, e de divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos", defendeu Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
A escassez de investimentos comprova o descaso dos bancos para com as reivindicações por mais segurança. Os bancários, a cada campanha, tem reivindicado a instalação de mecanismos que coíbam a ação de criminosos como: biombos entre filas e caixas, câmeras, detectores de metais, além da isenção de tarifas de transferência (TED e DOC), que motivam os clientes a realizarem saques de altos valores, tornando-os vítimas dessa violência.
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