EDITORIAL

11/05/2017 - 14:45

EDITORIAL

Como num filmes de terror o (des)governo Temer e sua base aliada no congresso vêm praticando uma política de terra arrasada, onde os direitos da classe trabalhadora e dos menos favorecidos estão sendo aniquilados em votação na Câmara dos Deputados. 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, representante mor dos empresários e dos banqueiros, assume o papel de aniquilador de direitos dos trabalhadores. Sob sua batuta, atropelou prazos e o próprio regimento da Casa para obter seu intento.

Os deputados da base aliada do governo aprovaram o PL 4302/98 que trata da terceirização, aprovaram ainda o PL 6768/2016 da reforma trabalhistas, alterando ou extinguindo mais de 100 artigos da CLT. Essa matéria já encontra-se no Senado para sua tramitação. A PEC da reforma da previdência foi aprovada na Comissão Especial e agora segue para as duas votações no plenário da casa, previstos para o dia 24 e 31 de maio.

O governo Temer descaradamente distribui verbas e cargos para sua base de apoio, utilizando ainda a chantagem e perseguição aos parlamentares que não votam contra os trabalhadores.

O movimento sindical e os trabalhadores buscam formas para sair dessa defensiva, pressionando os parlamentares de todas as formas, seja em suas bases, nos aeroportos, nos gabinetes e através das redes sociais. Mas a luta é muito desigual, pois além de contarem com uma base de apoio majoritariamente ligada aos empresários, contam ainda com o poder econômico, com grande mídia que apoia toda esta agenda liberal e ainda com um judiciário acovardado, quando não conivente com essa barbárie.

Mas os trabalhadores não se dão por vencidos e no dia 28 deram o recado com a maior greve geral do País, com paralisações dos serviços, manifestações e ato em praticamente todas as cidades do País. Mas só isso não basta, além de toda a pressão em cima dos parlamentares, as centrais sindicais deliberação por uma grande manifestação em Brasília no dia 24. Estaremos presente, junto a milhares de trabalhadores defendendo nossos direitos e conquistas.

Por Ivan Gomes Caetano, presidente do Sindicatos dos Bancários de Patos e Região.

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