Compromisso Dilma: Fortalecer os Bancos Públicos e Promover a Reforma Política

04/11/2014 - 13:15

Compromisso Dilma: Fortalecer os Bancos Públicos e Promover a Reforma Política

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Contraf-CUT
Editorial

No decorrer da corrida eleitoral deste ano, os trabalhadores se manifestaram em defesa dos bancos públicos, até então ameaçados pela candidatura de Aécio Neves (PSDB) à presidência e sua indicação, de Armínio Fraga, para Ministro da Fazenda.

Diante do risco de privatizações tucanas, o movimento sindical manifestou a Presidenta Dilma a necessidade de ampliar a participação e o papel social dos bancos públicos, além de apresentar o resultado do Plebiscito, em que quase oito milhões de brasileiros votaram a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político.

Nesse cenário, foi possível obter dúplice vitória aos trabalhadores. Além do resultado das urnas, que reelegeu Dilma à presidência, já haviam sido firmados dois compromissos para a nova gestão: o de fortalecer os bancos públicos e o de promover a Reforma Política.

A atuação dos bancos públicos foi primordial para que o Brasil superasse a crise. Por decisões do governo, ampliaram a oferta de crédito, aquecendo a economia e gerando empregos, financiaram setores essenciais: o BNDES a infraestrutura, a Caixa o habitacional e o Banco do Brasil (BB) a agricultura. Além disso, atuaram como reguladores do spread bancário, barateando o crédito.

Essa postura deve ser fortalecida para que o país volte a crescer econômica e socialmente, gerando desenvolvimento e distribuição de renda.  Internamente, a gestão dos bancos precisa ser mais humanizada e respeitosa com os fun-cionários, buscando avançar em melhorias nas condições de trabalho.

Quanto a Reforma Política, esta será ainda mais dependente da unidade e da mobilização dos trabalhadores, diante de um Congresso tão conservador como o qual foi eleito para os próximos quatro anos, que precisará ser pressionado para convocar uma consulta oficial.

Dilma defende que pontos cruciais dessa Reforma sejam pré-estabelecidos, como: paridade de gênero nas candidaturas, fim das coligações proporcionais parlamentares e o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais, para que não percam espaço no debate.

Ambas as propostas são desafiadoras e necessárias para que o país continue avançando, principalmente, no combate a corrupção. Os compromissos firmados pela Presidenta só demonstram a sua plena disposição ao diálogo, tão enfaticamente citado como prelúdio do seu novo mandato.

O Brasil depositou sua confiança em Dilma: “Quando uma reeleição se consuma, ela tem que ser entendida como um voto de esperança dado pelo povo na melhoria do governo. Voto de esperança é o que é uma reeleição.”

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