Bancos ganham perdões bilionários junto à receita
Bancos ganham perdões bilionários junto à receita
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) deu ganho de causa ao Banco Santander, no último dia 20 de junho, no valor de R$ 338 milhões, acerca de cobranças de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
O Santander alegou que as pendências foram “herdadas” pela instituição financeira após a aquisição do ABN AMRO. Tratava-se da amortização de ágio.
Nunca é demais recordar que a mesma mãe, isto é, o Carf, somente numa canetada, livrou o Itaú de pagar R$ 25 bilhões em abril e agora mais R$ 775,867 milhões. Nas autuações, a Receita Federal cobrava IRPJ, CSLL, PIS e Cofins sobre fusão com o Unibanco ou sobre valores que o banco considerou como receita não tributável nos anos de 2010 a 2012.
Num país sério, "no mínimo", os conselheiros do Carf teriam sido sumariamente destituídos. Mas não vem ao caso em tempos de Michel Temer e de golpe de Estado.
Se por um lado o Carf comporta-se como uma mãe para os banqueiros, por outro, os trabalhadores são saqueados por meio da reforma trabalhista.
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