Bancários reivindicam 12,5% de reajuste e o fim da terceirização
Bancários reivindicam 12,5% de reajuste e o fim da terceirização
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A 16ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 25 e 27 de julho em Atibaia - SP, definiu, durante a plenária final, a pauta de reivindicações da categoria.
Dentre os principais eixos destacam-se: Reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$2.979,25 em junho), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.
Com a participação de quase 700 bancários (442 homens, 192 mulheres e 63 observadores), o evento também abordou temas relevantes da Conjuntura Nacional, tais como: Marco Regulatório da Mídia, Conferência Nacional do Sistema Financeiro, Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político e a defesa da pauta da classe trabalhadora.
Durante a Conferência os delegados aprovaram uma resolução de apoio à reeleição da presidenta Dilma Roussef, como sendo a melhor opção para os trabalhadores, e também a Carta de Atibaia, que trata-se de um manifesto em defesa da Constituição Federal, dos direitos humanos dos trabalhadores, e contra a precarização do trabalho oriunda da terceirização.
Representando o Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região participaram da Conferência o presidente da entidade, Ivan Gomes, e os diretores: Renato Sousa, Magna Vinhal e Sérgio Luis (Marola).
“Foi uma conferência muito produtiva, onde foram debatidos temas importantes para a categoria bancária e para a classe trabalhadora. Estamos novamente em campanha salarial para manter nossos direitos e ainda para avançar em novas conquistas para a categoria bancária” afirma Ivan Gomes, presidente do Sindicato.
Nos próximos dias o Comando Nacional dos Bancários definirá as datas de entrega das minutas à Fenaban e aos bancos públicos, e ainda, as rodadas de negociações e assembléias, estabelecendo jornadas de lutas com vários dias de mobilizações.
Principais Reivindicações
>Reajuste salarial: 12,5%;
>PLR: três salários mais R$ 6.247;
>Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo calculado pelo Dieese);
>Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada;
>Fim das metas abusivas, do assédio moral e da terceirização;
>Fim das demissões, mais contratações, inclusão bancária, fim da rotatividade;
>Aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
>Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;
>Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
>Prevenção contra roubos e sequestros;
>Fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
>Igualdade de oportunidades para todos.
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