Ameaças privatistas se intensificam
Ameaças privatistas se intensificam
As ameaças do governo Temer contra o caráter público da Caixa não param de surgir. Ao Wall Street Journal, o presidente do banco, Gilberto Occhi, defendeu a privatização de áreas da instituição para, segundo ele, evitar pedir aporte de capital à União.
Occhi cita entre as alternativas a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade. Outra possibilidade é a venda do controle da Lotex, a divisão de loterias do banco.
“A capitalização da Caixa deve ser feita por meio de aportes do governo, sem a necessidade de se desfazer de parte dos seus ativos, como a Lotex, que é rentável, assim como o banco, que lucrou R$ 7 bi em 2015”, critica Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
Occhi mais uma vez cai em contradição sobre as intenções de privatização. Em junho, ele havia dito ao O Estado de São Paulo que a privatização de loterias ou abertura de capital não estavam nos planos do governo.
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