AMBIENTE DE ASSÉDIO MORAL E DE MEDO NA AGÊNCIA DO ITAÚ EM PATOS

Sua forma de administrar e de cobrar as metas são caracterizadas pelo autoritarismo e pela imposição de seu ‘‘jeito de fazer’’, não aceitando nenhum questionamento de seus subordinados. 

Em suas reuniões, sempre lembra aos seus subordinados que ‘‘o País está com 12 milhões desempregados’’; ‘‘que só os bons de serviços ficarão com ela’’, ainda faz outras insinuações diretas ou veladas, caracterizando seu viés autoritário.

Os bancos sempre irão cobrar metas, que no caso já são abusivas, entretanto espera-se que o modo de cobra-las não venha  em forma de terrorismo.

Durante a greve deste ano, que durou 31 dias, tivemos um enfrentamento maior com a gerência dessa agência, houve inclusive o acionamento da Polícia Militar contra o trabalho desenvolvido pelos diretores do Sindicato.

O ápice do autoritarismo se deu no dia 07.10, com a dispensa de uma funcionária da área comercial.

A alegação  da dispensa  por parte da gerência  é de que essa funcionária não se enquadrava no perfil exigido pelo banco. Ora, este argumento não se sustenta, pois esta mesma funcionária estava cotada para ser promovida para gerente de agência, no mês de agosto.  Acreditamos que é perseguição da atual gerente da agência.

Outro episódio que levanta dúvidas é a transferência do gerente operacional(GO) daquela agência para a outra, nessa cidade. Embora o banco possa efetuar remanejamento de pessoal, o referido GO é membro da diretoria do Sindicato. Acreditamos que houve interferência da gerência e da superintendência da área comercial para a referida transferência, com o objetivo de desvencilhar-se de qualquer funcionário que não se enquadre no novo ‘‘jeito de administrar’’ ou seja,  obedecer calado e cumprir todas as metas abusivas impostas pelo banco.

‘‘O Sindicato denunciou a postura da gerente comercial ao Departamento de Relações Sindicais do banco para apuração e cessação desta prática, que considera ultrapassada e equivocada. Vamos acompanhar atentamente este caso e tomar outras medidas que se fizerem necessárias’’, afirma Ivan Gomes, presidente do Sindicato dos Bancários.

GERENTE DA CAIXA AMEAÇOU DESCOMISSIONAR GREVISTAS

Também não poderíamos deixar de publicar um lamentável episódio que aconteceu durante a greve deste ano. No dia 22.09, o gerente geral  da agência 0142 da Caixa,

não se conformando com a adesão de alguns comissionados à greve nacional, ligou pessoalmente para duas funcionárias e ameaçou o descomissionamento das mesmas caso aderissem à greve. Também fez ameaça velada no mesmo sentido a outro funcionário.

Imediatamente após o recebimento da denúncia, o Sindicato a encaminhou para o Ministério Público do Trabalho (MPT) e também para a Superintendência Regional (Super) da Caixa, em Uberlândia.

Infelizmente o MPT, apesar de reconhecer o ilícito, em relação ao direito de greve, arquivou o caso sob o argumento de que, devido à escassez de servidores, existem outros casos mais graves a serem combatidos pelo órgão. A Super da Caixa, em retorno à denúncia, informou que advertiu o gerente e lamentou o ocorrido.

O Sindicato está vigilante em relação aos direitos da categoria. Portanto, denuncie qualquer abuso ou arbitrariedade ao Sindicato.