Dirigentes cobram pendências do BB
Dirigentes cobram pendências do BB
A Contraf-CUT, federações e sindicatos cobraram do Banco do Brasil (BB), em negociação ocorrida na terça-feira (13), diversas pendências referentes às demandas dos bancários que ainda não foram atendidas pelo banco.
Durante as negociações, o BB comprometeu-se a encaminhar resposta prestando os esclarecimentos solicitados. Dentre as principais questões discutidas, estão:
Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes)- Foi cobrado do banco vários problemas causados pela Dipes, como a suspensão da posse dos concursados e a supressão unilateral da verba de aprimoramento.
Jornada de 6 horas - Foi reivindicado que o banco reúna com os representantes dos trabalhadores para discutir o plano de funções comissionadas de 6 horas, antes de sua implantação.
Representantes dos funcionários no conselho de Administração do BB - Os dirigentes cobraram negociação para definir o processo de eleição do representante dos funcionários, e estabelecer o calendário do processo eleitoral.
Atos de Gestão - Foi exigido o fim dos descomissionamentos por «atos de gestão». O direito à três avaliações foi conquistado ainda no governo Lula e o banco vem descumprindo o acordo coletivo.
Participação nos Lucros e Resultados 2012 - A Contraf-CUT cobrou resposta ao ofício, encaminhado a instituição, que solicita esclarecimentos sobre o pagamento da PLR do 1º semestre de 2012. O objetivo é verificar se a abrangência do pagamento respeitou a série histórica dos últimos semestres, conforme consta no acordo.
Segurança Bancária - O BB foi criticado pela redução de vigilantes nas agências, sendo essa medida contrária às negociações com a Fenaban, que seguem discutindo a implantação do projeto-piloto de segurança.
Bancários participantes da greve - O movimento sindical denunciou as práticas antissindicais, de assédio moral e discriminação contra os funcionários que participaram da greve. As mesmas se agravaram quando o BB enviou cartas aos funcionários cobrando comprometimento com a compensação de horas, desrespeitando o prazo que vai até 15 de dezembro de 2012, estabelecido no Acordo Coletivo.
"O BB está buscando subterfúgios para desviar-se do que foi acordado durante a Campanha Nacional. Esclarecemos que a compensação de horas está prevista na Convenção Coletiva de trabalho (CCT) e nenhum bancário é obrigado assinar ou praticar ações que se desvinculem do documento. A CCT tem valor legal e seu cumprimento será exigido" finalizou Magna Vinhal, presidenta do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região.
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