No entanto, a grande preocupação do movimento sindical refere-se ao emprego, que em muito contrastou com os altos ganhos das instituições. Enquanto juntos somaram o total de R$ 15,905 bilhões em lucros, no mesmo período, os três bancos eliminaram 5988 empregos.

O banco Santander foi o maior responsável pelas demissões, com um corte de 2290 postos de trabalho ultrapassou o Itaú, que cortou 2264 empregos e por último o Bradesco, responsável por eliminar 1434 vagas. Com isso, nos últimos 12 meses tem-se o acumulado de 10254 demissões.

A estratégia ao eliminar tantos empregos é, justamente, desacelerar a economia e forçar o aumento da inflação, a fim de obter maiores elevações nos juros e facilitar ainda mais o ganho de altos lucros.

Os bancos agem em benefício dos seus interesses particulares e, de maneira irresponsável, demitiram milhares de empregados, no momento em que a economia precisa de poder aquisitivo acessível aos trabalhadores, a fim de ocasionar o aquecimento do mercado.

Confira os quadros comparativos abaixo:

Com a recente política de demissões adotada pelos bancos, podemos observar que em todas as instituições o corte de empregos foi superior ao realizado no 2º semestre de 2012. O Santander até surpreendeu, negativamente, com o aumento de 147,30% no número de demitidos.